Quando você encontrar uma pessoa com deficiência...
Segundo o CEDIPOD - Centro de Documentação e Informação
do Portador de Deficiência e a CORDE
- Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, existem algumas dicas de comportamento.
- Muitas pessoas não
deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência.
Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do
"diferente".
- Esse desconforto diminui e
até desaparece quando há convivência entre pessoas deficientes e não
deficientes.
- Não faça de conta que a
deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente
como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito
importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas
com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
- Aceite a deficiência. Ela
existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.
- Não subestime as
possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
- As pessoas com deficiência
têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a
responsabilidade por suas escolhas.
- Ter uma deficiência não faz
com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.
- Provavelmente, por causa da
deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas
atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer
outras coisas. Exatamente como todo mundo.
- A maioria das pessoas com
deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas
feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a
realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a
pessoa, evite fazer perguntas íntimas.
- Se quiser alguma informação
de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus
acompanhantes ou intérpretes.
- Sempre que quiser ajudar,
ofereça ajuda. Espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte a
forma mais adequada para fazê-lo.
- Mas não se ofenda se seu
oferecimento for recusado, pois nem sempre as pessoas com deficiência
precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor
desenvolvida sem assistência.
- Se você não se sentir
confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa
deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente
procurar outra pessoa que possa ajudar.
- As pessoas com deficiência
são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os
mesmos receios, os mesmos sonhos.
- Você
não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com
naturalidade e tudo vai dar certo.
Se ocorrer alguma
situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca
falha.